Quero te dizer muitas coisas.
Mas são tantas que nem sei
Por onde começar.
Quero te dar muitas coisas
Mas são tantas que nem sei
Por onde começar.
Quero te mostrar muitas coisas
Mas são tantas que nem sei
Por onde começar.
O que mais posso te dizer?
Te amo.
O que mais posso te dar?
Meu coração.
O que mais posso te mostrar?
Este simples poema.
---
Dedico este poema à uma pessoa muito especial, Alessandra Damaso, que abriu
meu coração a novos sonhos e que está revolucionando meu modo de viver.
Abraços,
Allan Lima
Belém-Pará
terça-feira, outubro 10, 2006
sexta-feira, setembro 01, 2006
Cães, abutres e águias
Não sei se foi sonho
ou se foi delírio na noite.
Não sei se estive em outro mundo
ou se foi tudo imaginação.
Nasci entre os cães
dias e noites sucediam-se
num círculo infinito.
Alimentava-me dos restos no chão
misturados a minhocas e vermes.
Quando comecei a andar
sobre dois membros
percebi muitas diferênças:
minha língua era pequena,
não possuía pêlos e cauda,
minha mão era mais hábil
e minha visão não era tão boa na escuridão.
Olhei para os lados
e não vi horizonte,
mas somente pedras e penhascos.
Então, voltei-me para o céu
em busca de espaço e luz.
Conheci os abutres
e sua paciência na espera por um cadáver.
E senti medo e me escondi.
E não falei nada e chorei baixinho.
E esperei, e observei e cresci.
E descobri-me Homem.
Então, subi as montanhas
e fiz minha morada entre as águias e as nuvens.
Abraços poéticos,
Allan Lima
Belém-Pará
ou se foi delírio na noite.
Não sei se estive em outro mundo
ou se foi tudo imaginação.
Nasci entre os cães
dias e noites sucediam-se
num círculo infinito.
Alimentava-me dos restos no chão
misturados a minhocas e vermes.
Quando comecei a andar
sobre dois membros
percebi muitas diferênças:
minha língua era pequena,
não possuía pêlos e cauda,
minha mão era mais hábil
e minha visão não era tão boa na escuridão.
Olhei para os lados
e não vi horizonte,
mas somente pedras e penhascos.
Então, voltei-me para o céu
em busca de espaço e luz.
Conheci os abutres
e sua paciência na espera por um cadáver.
E senti medo e me escondi.
E não falei nada e chorei baixinho.
E esperei, e observei e cresci.
E descobri-me Homem.
Então, subi as montanhas
e fiz minha morada entre as águias e as nuvens.
Abraços poéticos,
Allan Lima
Belém-Pará
terça-feira, agosto 01, 2006
E se eu não amar...
A vida é uma aventura povoada de conflitos, dúvidas e medos. Não sinto nenhum desconforto em afirmar isso. Às vezes sinto-me desamparado, perdido e solitário, não sabendo o que fazer, o que decidir.
No entanto, isso me fortalece, me faz avançar. Percebo que não sei tudo, por mais que estude. Que sou limitado, imperfeito e que por isso devo ser humilde e que também posso errar mesmo que tome a melhor decisão. Que não entendo a totalidade dos meus sentimentos e do meu próximo.
Desta reflexão nasceu essa poesia.
---
E se eu não amar?
E se eu correr e não parar?
E se eu parar e não continuar?
E se eu continuar e não sonhar?
E se eu dormir e não acordar?
E se eu acordar e não levantar?
E se eu levantar e não aguentar?
E se eu adoecer e não me curar?
E se eu enlouquecer e não me acalmar?
E se eu sofrer e desistir?
E se eu for e não chegar?
E se eu chegar e não ficar?
E se eu partir e não voltar?
E se eu esperar e demorar?
E se eu procurar e não achar?
E se eu achar e não quiser?
E se eu ver e não me encantar?
E se eu me encantar e não me apaixonar?
E se eu me apaixonar e não amar?
E se eu amar e não for amado?
E se eu for amado e não perceber?
E se eu perceber e não amar?
Abraços poéticos,
Allan Lima
Belém-Pará
No entanto, isso me fortalece, me faz avançar. Percebo que não sei tudo, por mais que estude. Que sou limitado, imperfeito e que por isso devo ser humilde e que também posso errar mesmo que tome a melhor decisão. Que não entendo a totalidade dos meus sentimentos e do meu próximo.
Desta reflexão nasceu essa poesia.
---
E se eu não amar?
E se eu correr e não parar?
E se eu parar e não continuar?
E se eu continuar e não sonhar?
E se eu dormir e não acordar?
E se eu acordar e não levantar?
E se eu levantar e não aguentar?
E se eu adoecer e não me curar?
E se eu enlouquecer e não me acalmar?
E se eu sofrer e desistir?
E se eu for e não chegar?
E se eu chegar e não ficar?
E se eu partir e não voltar?
E se eu esperar e demorar?
E se eu procurar e não achar?
E se eu achar e não quiser?
E se eu ver e não me encantar?
E se eu me encantar e não me apaixonar?
E se eu me apaixonar e não amar?
E se eu amar e não for amado?
E se eu for amado e não perceber?
E se eu perceber e não amar?
Abraços poéticos,
Allan Lima
Belém-Pará
segunda-feira, julho 17, 2006
Saudades de você
Para me confortar lembrei do poema que escrevi com o teu nome. Estou sentindo muita saudade de você, fique com um beijo, um abraço apertado. Você merece ser feliz em qualquer lugar.
Acrosticamente
Geralmente
Estou pensando em você.
Nitidamente
Adormecendo em sonhos.
Intencionalmente
Navegando em fantasias.
Emocionalmente.
Discretamente
Observo teus passos.
Secretamente.
Sinceramente,
Apaixonadamente,
Naturalmente,
Totalmente,
Orgulhosamente,
Sou teu.
Abraços poéticos,
Acrosticamente
Geralmente
Estou pensando em você.
Nitidamente
Adormecendo em sonhos.
Intencionalmente
Navegando em fantasias.
Emocionalmente.
Discretamente
Observo teus passos.
Secretamente.
Sinceramente,
Apaixonadamente,
Naturalmente,
Totalmente,
Orgulhosamente,
Sou teu.
Abraços poéticos,
Soneto: Dona da noite
Mais um elogio à lua, pela sua visita à nossa mesa na noite de 26.06.2006 no Belém Grill. Na ocasião estavam eu, Joel e Eugênio e a lua (Lilian) chegou acompanhada de duas estrelas, Ana e Giovana.
Dona da noite
Sem que eu percebesse
Fostes surgindo entre as nuvens.
Linda, clara, quieta, viva
E tomastes conta da noite.
O teu sorriso eternizou o céu
A tua luz iluminou a noite.
Descestes junto com a chuva
E as estrelas desceram aos teus pés.
Diante da tua grandeza
O tempo perde a razão
E eu tempo peço.
Distante da tua beleza
A noite perde a canção
E eu me disperso.
Abraços poéticos,
Dona da noite
Sem que eu percebesse
Fostes surgindo entre as nuvens.
Linda, clara, quieta, viva
E tomastes conta da noite.
O teu sorriso eternizou o céu
A tua luz iluminou a noite.
Descestes junto com a chuva
E as estrelas desceram aos teus pés.
Diante da tua grandeza
O tempo perde a razão
E eu tempo peço.
Distante da tua beleza
A noite perde a canção
E eu me disperso.
Abraços poéticos,
terça-feira, julho 11, 2006
Feliz aniversário

Hoje, minha filha Camila está completando 11 anos de vida. Há oito anos escrevi este acróstico como demonstração do meu amor.
Desejo toda a felicidade para você, minha Cacá. Que o sonho, a esperança e a poesia façam parte da tua vida. Parabéns !!!
Camila
Camila, minha filha,
Antes de ti nem um outro.
Minha vida é tua.
Infeliz me sinto
Longe de ti,
Amada minha.
Sou teu
Até morrer.
Nasci para ser teu
Todos os dias.
O amor por ti é assim:
Sem explicação e dimensão.
Louco amor,
Intenso amor,
Melhor amor.
Assim é esse amor, minha Cacá.
Abraços poéticos,
Allan Lima
Belém-Pará
quinta-feira, julho 06, 2006
Antologia: Os Donos da Vida

Será lançado neste mês a antologia "Os Donos da Vida" publicada pela Câmara Brasileira do Jovem Escritor.
Allan Lima foi um dos poetas selecionados para esta antologia com o poema "O tempo" (Utopia, 2006). Esse poema foi escrito em 23.01.2006, dia do meu aniversário. É uma reflexão sobre a relação entre a vida e o tempo, o nada e a eternidade.
O tempo
O tempo passa, mas nunca o deixo no passado.
No presente tento sentí-lo para poder viver.
O tempo me escapa, quanto mais o abraço.
Ele foge de minha vista,
Se projetando para longe, rumo ao futuro.
O tempo e a vida me parecem a mesma coisa.
Não há vidas sem tempo: vidas passadas,
Vidas vividas, vidas sonhadas.
Nem tempos sem vida: tempo de nascer,
Tempo de viver, tempo de morrer.
Não consigo escapar do tempo:
Do dia, da semana, do ano,
Do ontem, do hoje, do amanhã,
Do relógio, do calendário, da idade.
Sou escravo da vida:
Das alegrias, das tristezas,
Do medo, das paixões,
Das incertezas, das esperanças.
Espero que o tempo e a vida
Se confundam em uma coisa só.
E tudo volte a ser o que sempre foi: o nada.
Ou que tudo volte a ser o que sempre deveria: a eternidade.
Abraços poéticos,
segunda-feira, julho 03, 2006
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos

Está previsto para este mês, julho de 2006, o lançamento do 28o. volume da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores.
Allan Lima foi um dos poetas selecionados com o poema Lua Linda. Este acróstico é uma homenagem à garota mais linda da Terra, Lilian.
Lua Linda
Lua, princesa do céu estrelado.
Incomparável.
Linda, rainha das noites eternas.
Irresistível.
Amada e admirada,
Nada ameaçará tua majestade.
Mulher feito deusa, deusa de homens que querem paz.
Encantadora feito serpente, serpente que desafia os homens.
Linda feito pérola, pérola que atiça a cobiça dos homens.
Livre feito nuvem, nuvem que amedronta os homens.
Obra-escultura, escultura que fascina os homens, pobres mortais.
Menina, moça, mulher,
Orgulho da mãe-natureza,
Nunca terás dono ou senhor.
Trindade de infinita beleza
És todas em um corpo só.
Inconfundível ser,
Rica em encantos e mistérios
Ornada de brilho e luz, lua linda.
---
Abraços poéticos,
quinta-feira, junho 01, 2006
Esquina
Sento-me às vezes sozinho.
Sinto-me às vezes máquina.
Acho-me e não vejo caminho.
Vou-me e encontro esquina.
Solto-me e vejo-me vazio.
Vago-me e sinto-me vago.
Peço-me e estou-me vadio.
Consumo-me e sei e trago.
Levanto-me e não vejo rumo.
Caio-me e só encontro chão.
Resta-me além de dor o fumo.
Junto-me além de fome o pão.
--
Abraços
Sinto-me às vezes máquina.
Acho-me e não vejo caminho.
Vou-me e encontro esquina.
Solto-me e vejo-me vazio.
Vago-me e sinto-me vago.
Peço-me e estou-me vadio.
Consumo-me e sei e trago.
Levanto-me e não vejo rumo.
Caio-me e só encontro chão.
Resta-me além de dor o fumo.
Junto-me além de fome o pão.
--
Abraços
terça-feira, maio 30, 2006
Saudade
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te abraçar.
Senti o peito apertado
E o travesseiro eu abracei.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te beijar.
Senti o peito apertado
E o teu retrato eu beijei.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te falar.
Senti o peito apertado
E este poema eu escrevi.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te amar.
Senti o peito apertado
E então eu chorei.
---
Nota: A saudade é a prova que gostamos de uma pessoa. Quanto maior a saudade maior o sentimento. No momento estou morrendo de saudade da pessoa amada. Ela está distante, mais muito longe mesmo. Sua voz é música para meus ouvidos. Sua presença é meu maior desejo. Meu amor, volte logo....
Deu vontade de te abraçar.
Senti o peito apertado
E o travesseiro eu abracei.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te beijar.
Senti o peito apertado
E o teu retrato eu beijei.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te falar.
Senti o peito apertado
E este poema eu escrevi.
Acordei com saudade de você
Deu vontade de te amar.
Senti o peito apertado
E então eu chorei.
---
Nota: A saudade é a prova que gostamos de uma pessoa. Quanto maior a saudade maior o sentimento. No momento estou morrendo de saudade da pessoa amada. Ela está distante, mais muito longe mesmo. Sua voz é música para meus ouvidos. Sua presença é meu maior desejo. Meu amor, volte logo....
sexta-feira, maio 26, 2006
A poesia e a Infância
Ontem (25/05) foi o encerramento do mini-curso (Inclusão Escolar: as implicações do processo) na XI Semana Acadêmica da Universidade do Estado do Pará (UEPA) do qual participei como aluno.
Na oportunidade li um texto de Rubens Alves que falava sobre a poesia na escola (Escola da Ponte - Portugal). Em seguida, recitei dois poemas meus relacionados com a infância.
Sobrevivência
Guardei o queijo.
Cadê o queijinho?
O rato comeu.
Cadê o ratinho?
O gato comeu.
Cadê o gatinho?
O cão comeu.
Cadê o cãozinho?
A pulguinha comeu.
--
Fuga
Escondi o queijo.
Cadê o queijinho?
O queijinho sumiu.
Foi o ratinho?
O ratinho fugiu.
Cadê o gatinho?
O gatinho dormiu.
Cadê o cãozinho?
Tá na casa do vizinho.
--
Abraços,
Na oportunidade li um texto de Rubens Alves que falava sobre a poesia na escola (Escola da Ponte - Portugal). Em seguida, recitei dois poemas meus relacionados com a infância.
Sobrevivência
Guardei o queijo.
Cadê o queijinho?
O rato comeu.
Cadê o ratinho?
O gato comeu.
Cadê o gatinho?
O cão comeu.
Cadê o cãozinho?
A pulguinha comeu.
--
Fuga
Escondi o queijo.
Cadê o queijinho?
O queijinho sumiu.
Foi o ratinho?
O ratinho fugiu.
Cadê o gatinho?
O gatinho dormiu.
Cadê o cãozinho?
Tá na casa do vizinho.
--
Abraços,
quarta-feira, maio 17, 2006
Lua Imaginária
Pensei que o sol
Fosse feito de ouro.
Pensei que na lua
Houvesse um touro.
Pensei que as nuvens
Fossem de algodão.
Pensei que na lua
Houvesse um dragão.
Pensei que a chuva
Fosse águas de chuveiro.
Pensei que na lua
Houvesse um guerreiro.
Pensei que os vaga-lumes
Fossem pequenas estrelas.
Pensei que a lua
Sorria ao vê-las.
Hoje tenho certeza:
A lua é uma estrela.
A lua é uma princesa.
A lua é você.
Fosse feito de ouro.
Pensei que na lua
Houvesse um touro.
Pensei que as nuvens
Fossem de algodão.
Pensei que na lua
Houvesse um dragão.
Pensei que a chuva
Fosse águas de chuveiro.
Pensei que na lua
Houvesse um guerreiro.
Pensei que os vaga-lumes
Fossem pequenas estrelas.
Pensei que a lua
Sorria ao vê-las.
Hoje tenho certeza:
A lua é uma estrela.
A lua é uma princesa.
A lua é você.
segunda-feira, maio 15, 2006
Pré-lançamento

É com um imenso prazer que torno público mais uma
coleção de poemas, sob o título de Utopia: poemas para sonhar.
São poemas de reflexão sobre a vida. Falam de saudade, esperança, destino, fome, morte e principalmente sobre os sonhos.
O pré-lançamento do livro aconteceu no Branco do Brasil - GEREL (Tv. Humaitá), no dia 12 de maio (sexta-feira) durante as comemorações do aniversário da dependência.
O lançamento ocorrerá em setembro próximo durante a Feira Paraense do Livro. Na oportunidade também será feito o lançamento de mais um livro de poemas "Fantasia & Poesia".
Deixo para vocês o primeiro poema de "Utopia", cujo nome deu origem ao título do livro.
Utopia
Eu não sou o que quero ser.
Sou o que vivo no meu dia-a-dia.
Sinto não porque quero sentir.
Sinto porque vivo.
E vivo sonhando.
Sonho porque quero um mundo melhor.
E a cada dia devo sonhar mais para não morrer vivendo.
Quando sofro, me fortaleço.
Se choro, é porque sinto.
E é sentindo que sei que vivo.
Se tenho medo, é porque sou mortal.
E sei que não tenho tanto tempo.
Por isso quero sorrir todos o dias.
Quero me emocionar.
Quero amar e ser amado.
Quero chorar ao deitar.
E acordar com vontade de viver.
E saber que sou alguém.
E sentir que sou importante.
E que sou livre.
Abraços
quinta-feira, maio 11, 2006
O conhecimento, a liberdade e o medo
Um conhecimento para ser útil a todos os homens deve estar disponível e ser livremente acessível.
A produção ou a posse de determinado conhecimento por mim não deve causar medo aos outros, pois se assim acontecer é porque também tenho medo que os outros obtenham o mesmo conhecimento.
Quando provoco o medo a alguém, também crio o medo a mim mesmo, o medo da reação, o medo do contra-ataque, o medo da revolta daquele a quem causei o medo. Ou seja, quando faço alguém prisioneiro pelo medo, tornou-me, também, refém do mesmo medo.
O medo oprime o homem, paralisa sua capacidade, atrofia sua criatividade e destroe suas esperanças. O homem sem criatividade e sem esperanças está morrendo aos poucos. Viver com medo não é viver dignamente.
O conhecimento livre, disponível, acessível, sem restrições ou limites, verdadeiro e imparcial permitirá a todo homem, em qualquer lugar, construir um pensamento autêntico, crítico, tolerante, amplo e criativo, que contribuirá para que o mesmo se liberte da ignorância e do medo.
A condição básica para que eu seja livre é que os outros homens também sejam livres. Ser livre me obriga a não ter medo que os outros homens sejam como eu (ou diferente de mim). Essa liberdade me impõe a necessidade de ajudar os outros homens a conquistarem a mesma liberdade.
A produção ou a posse de determinado conhecimento por mim não deve causar medo aos outros, pois se assim acontecer é porque também tenho medo que os outros obtenham o mesmo conhecimento.
Quando provoco o medo a alguém, também crio o medo a mim mesmo, o medo da reação, o medo do contra-ataque, o medo da revolta daquele a quem causei o medo. Ou seja, quando faço alguém prisioneiro pelo medo, tornou-me, também, refém do mesmo medo.
O medo oprime o homem, paralisa sua capacidade, atrofia sua criatividade e destroe suas esperanças. O homem sem criatividade e sem esperanças está morrendo aos poucos. Viver com medo não é viver dignamente.
O conhecimento livre, disponível, acessível, sem restrições ou limites, verdadeiro e imparcial permitirá a todo homem, em qualquer lugar, construir um pensamento autêntico, crítico, tolerante, amplo e criativo, que contribuirá para que o mesmo se liberte da ignorância e do medo.
A condição básica para que eu seja livre é que os outros homens também sejam livres. Ser livre me obriga a não ter medo que os outros homens sejam como eu (ou diferente de mim). Essa liberdade me impõe a necessidade de ajudar os outros homens a conquistarem a mesma liberdade.
segunda-feira, maio 08, 2006
Por que escrever?
Certa vez, um amigo me perguntou o que era necessário para escrever. Respondi que é preciso duas coisas: A primeira é saber ler, só se escreve quando se lê. A segunda é ter coragem, coragem para expor o pensamento, as idéias e as emoções.
Escrever é correr riscos. O risco da indiferença, das críticas e da inveja. Escrever, também, é recompensa. A recompensa do elogio, do sorriso e do reconhecimento.
Escrever é um exercício. Um exercício difícil, e muitas vezes, doloroso. Porque escrever não é natural, não é o mesmo que falar. Escrever exige esforço, persistência e tempo. O ato de escrever requer dedicação e coragem, porque é um círculo de sacrifícios e aprendizagens. Quanto mais se escreve, melhor se vai escrevendo, ou seja, só escreve bem quem escreve.
Escrever é ato de criação. Faço-me criador, dou vida a algo, algo existe por minha vontade. Neste sentido, transformo-me em um deus, cuja obra é uma mistura de perfeição e abominação.
Escrever é cultura, pois a palavra é criação das "mãos" de um homem. A criatura se prostitue, é promíscua, se funde, se mistura a outras, conquistando improváveis espaços e ganhando diferentes sentidos. O verbo rebela-se, torna-se carne e habita com outros homens.
Escrever é ato de liberdade. Escrevendo posso ser qualquer pessoa. Estou livre para ser o que quiser: bobo, louco, sábio, psicopata ou herói. Escrevendo torno-me livre.
Escrever é ato de fuga. Escrevendo escapo do natural, fujo do lógico, escondo-me do imediato e já não sou facilmente seduzido pela tentação da obviedade.
Escrever é arte. Emociono-me ao escrever e escrevo para emocionar. Homens e mulheres se emocionam ao ler: uns choram, outros sorriem, muitos refletem e alguns questionam. Quando leio, alguma coisa muda dentro de mim. Ninguém é o mesmo depois de uma leitura. Escrevendo artetiso do início ao fim.
Enfim, escrever é viver. Escrever é uma forma de me expor, de mostrar-me ao mundo. Escrevendo me comunico, e me comunicando vou descobrindo quem sou. Escrevo porque preciso arriscar. Escrevo porque não tenho medo. Escrevo porque vivo.
Escrever é correr riscos. O risco da indiferença, das críticas e da inveja. Escrever, também, é recompensa. A recompensa do elogio, do sorriso e do reconhecimento.
Escrever é um exercício. Um exercício difícil, e muitas vezes, doloroso. Porque escrever não é natural, não é o mesmo que falar. Escrever exige esforço, persistência e tempo. O ato de escrever requer dedicação e coragem, porque é um círculo de sacrifícios e aprendizagens. Quanto mais se escreve, melhor se vai escrevendo, ou seja, só escreve bem quem escreve.
Escrever é ato de criação. Faço-me criador, dou vida a algo, algo existe por minha vontade. Neste sentido, transformo-me em um deus, cuja obra é uma mistura de perfeição e abominação.
Escrever é cultura, pois a palavra é criação das "mãos" de um homem. A criatura se prostitue, é promíscua, se funde, se mistura a outras, conquistando improváveis espaços e ganhando diferentes sentidos. O verbo rebela-se, torna-se carne e habita com outros homens.
Escrever é ato de liberdade. Escrevendo posso ser qualquer pessoa. Estou livre para ser o que quiser: bobo, louco, sábio, psicopata ou herói. Escrevendo torno-me livre.
Escrever é ato de fuga. Escrevendo escapo do natural, fujo do lógico, escondo-me do imediato e já não sou facilmente seduzido pela tentação da obviedade.
Escrever é arte. Emociono-me ao escrever e escrevo para emocionar. Homens e mulheres se emocionam ao ler: uns choram, outros sorriem, muitos refletem e alguns questionam. Quando leio, alguma coisa muda dentro de mim. Ninguém é o mesmo depois de uma leitura. Escrevendo artetiso do início ao fim.
Enfim, escrever é viver. Escrever é uma forma de me expor, de mostrar-me ao mundo. Escrevendo me comunico, e me comunicando vou descobrindo quem sou. Escrevo porque preciso arriscar. Escrevo porque não tenho medo. Escrevo porque vivo.
sábado, maio 06, 2006
Início
Olá galera,
Finalmente resolvi criar meu blog.
Colocarei aqui meu dia-a-dia, minhas idéias e principalmente minhas emoções.
Este espaço será meu varal de poemas, meu porto seguro e meu cantinho de conforto.
Para aquele(a)s que quiserem me conhecer intimamente aqui é o lugar certo.
Abraços,
Finalmente resolvi criar meu blog.
Colocarei aqui meu dia-a-dia, minhas idéias e principalmente minhas emoções.
Este espaço será meu varal de poemas, meu porto seguro e meu cantinho de conforto.
Para aquele(a)s que quiserem me conhecer intimamente aqui é o lugar certo.
Abraços,
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