Sento-me às vezes sozinho.
Sinto-me às vezes máquina.
Acho-me e não vejo caminho.
Vou-me e encontro esquina.
Solto-me e vejo-me vazio.
Vago-me e sinto-me vago.
Peço-me e estou-me vadio.
Consumo-me e sei e trago.
Levanto-me e não vejo rumo.
Caio-me e só encontro chão.
Resta-me além de dor o fumo.
Junto-me além de fome o pão.
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Abraços
quinta-feira, junho 01, 2006
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